quarta-feira, 31 de maio de 2017

COMPULSÃO ALIMENTAR

COMPULSÃO ALIMENTAR
Por Dr. Victor Sorrentino
A compulsão alimentar é um distúrbio caracterizado pela falta de controle. Existe uma vontade incontrolável, uma necessidade de comer, de ingerir alimentos, mesmo sem sentir fome. E mesmo estando satisfeita, a pessoa não pára de comer, o que leva a ingerir enormes quantidades de alimentos em muito pouco tempo.
Logo após o episódio, ou crise, acontecer, aparecem as consequências do ato impulsivo, pois a falta de controle momentâneo leva ao arrependimento, à culpa, ao sentimento de impotência e à frustração em relação aos próprios hábitos alimentares.
Fique ligado ao notar algum ou alguns destes hábitos na sua rotina, pois são considerados sintomas importantes da compulsão alimentar:
Comer escondido
Comer sem fome
Comer muito rápido
Comer até sentir-se mal
Comer durante o dia todo
Comer para “aliviar o stress”
Comer e sentir-se culpado
Comer e sentir-se e impotente frente à comida
Sobre o que leva as pessoas a este tipo de comportamento, saliento que a compulsão alimentar pode ser causada por vários fatores, e muitas vezes encontramos eles combinados, a mesma pessoa sofre de mais de um dos fatores que levam à compulsão.
Muitas pessoas experimentam a sensação, quando se propõe a fazer uma dieta muito restritiva sem orientação profissional adequada. Logicamente que é bastante comum, no começo de uma dieta, sentir uma certa insatisfação ao se privar dos alimentos, pois tudo é uma questão de rotina, de se acostumar aos novos hábitos.
Dizem que levamos 21 dias para acostumar a realizar novos hábitos, mas o que vai determinar se você vai chutar o pau da barraca ou meter o pé na jaca logo no começo da sua dieta nova é realmente a força de vontade e foco, pois uma pessoa realmente determinada consegue passar por cima disto pensando que os benefícios que terá em troca serão realmente muito mais prazerosos do que comer duas barras de chocolate.
Além da mudança de hábitos, é preciso considerar que pessoas com baixa auto estima ou que apresentam problemas com o peso, insatisfação com a sua imagem no espelho tendem a usar os alimentos como uma forma de conforto, uma estranha fonte de prazer, como se o alimento representasse um troféu, algo que se mereça, depois de um dia difícil, e muitas outras situações e fugas da realidade com o auxílio de alimentos. Quem tem este tipo de relação com a comida é um sério candidato a acabar desenvolvendo a compulsão alimentar.
Muitos também têm sistemas hormonais alterados por hábitos errados cronicamente, resultando em mau funcionamento metabólico, vícios e compulsões compensatórias como fonte de prazer e energia.
É o caso do estresse, que também é um fator importante, pois ele pode ser a causa mas pode muito bem também ter origem na compulsão alimentar. A pessoa come para ficar menos estressada, acaba ficando mais estressada por ter comido demais e volta a comer para diminuir o estresse. Administrar o seu estresse é uma parte bem importante para o controle da compulsão alimentar.
Não dá pra negar que existe uma relação bem notável entre a compulsão alimentar e a depressão, pois o risco de uma pessoa que sofre de depressão desenvolver também a compulsão é maior do que o de uma pessoa que não está vivendo este quadro, e vice-versa.
A compulsão alimentar também pode estar relacionada com muitos outros hábitos alimentares, como transtornos de imagem corporal e até disfunções hormonais. Se a taxa hormonal está alterada e/ou receptores disfuncionais, pode estar ocorrendo impedimento para os neurotransmissores receberem os sinais, tanto de fome, quanto de saciedade.
Existe um livro chamado “Carência Afetiva e Alimentação”, cuja autora Geneen Roth defende que a compulsão é um tipo de desespero emocional, que não é nem questão de gostar de comer mas sim que está intimamente ligada aos gatilhos emocionais. Ela diz que os nossos traumas, sensações, tristezas e tudo mais que incomoda emocionalmente, acaba sendo expressado na comida e na nossa relação com os alimentos. “A obsessão pela comida nos proporciona um lugar seguro no qual podemos colocar todos os nossos sentimentos de decepção, raiva e tristeza.”, diz ela.
Agora vamos ter um papo sério aqui, depois de todas estas explicações de diversas fontes, eu, Dr. Victor Sorrentino, gostaria de lembrar de uma famosa frase:
“Comemos para viver, não vivemos para comer.”
Desculpem mais uma vez mas preciso dizer que esse hábito que comida deve proporcionar prazer é tudo mais uma invenção da mídia para nos escravizar. E também tudo depende muito da sua consciência e do que decidiu que lhe dá prazer.
Primeiramente a função dos alimentos é alimentar e nutrir, nos dar energia para viver e desempenhar nossas atividades diárias, e não dar prazer. Prazer podemos ter em inúmeros outros momentos, e outras atividades, a comida não foi feita para trazer prazer, ela existe para alimentar. Pode dar prazer desde que esta não seja a prioridade da função da mesma.
E vou dizer mais, pensando a fundo, pensando nas consequências, é hora de aceitar que existe mais “prazer“ em comer uma maçã do que comer um chocolate. O prazer de saber que está caminhando pra frente na sua saúde, o prazer de saber que está fazendo o que deve ser feito para o seu bem estar, a sua longevidade e a sua qualidade de vida.

terça-feira, 30 de maio de 2017

Minha História de Vitória Contra o Excesso de Peso

Minha luta não é nova! Por volta dos 13 anos de idade eu me via mais gordinha do que as meninas da minha idade, também percebia que sentia mais fome que elas, que pensava em comida o tempo todo. A primeira vez que decidi que precisava emagrecer eu pesava 47 kg. Isso foi a 18 atrás.
Jamais compartilhei o sentimento de inadequação ou vergonha que tinha, apenas repetia sem parar: "Estou gorda, preciso emagrecer".
Essa sombra passou a me acompanhar desde então. De vez em quando fazia uma dieta, perdia uns quilos, depois voltava a comer compulsivamente e engordava novamente.
Conheci a tal "fórmula", "boleta" como muitos chamam. Comecei a tomar um remédio fortíssimo junto com os inibidores de apetite, o remédio fazia com que tivesse nojo de comida, acho que emagreci uns 10 kg em uma mês. Em determinado momento não consegui mais tomar o remédio, então em DOIS DIAS COMI TUDO O QUE NÃO HAVIA COMIDO EM 2 MESES.
Eu lutava desesperadamente para perder uns quilos, com as tais dietas milagrosas.
Uma vez fiz uma dieta que prometia perda de 14k em 15 dias!!! Era a base de ovo cozido e rúcula, em uma semana não conseguia nem ver ovo na minha frente!
Mas ainda dava resultado, eu tinha 22 anos, nessa idade o metabolismo responde com rapidez.
Anos depois, determinado dia tomei um grande susto, vi uma foto minha, estava muito gorda, e detalhe, comia um bombom no momento da foto. Chorei de raiva e determinei com toda força que tinha que eu ia emagrecer, custasse o que custasse.
Fui a nutricionista, me matriculei na academia.

Naquele mês sofri muito com a tal reeducação alimentar, era muito menos comida do que eu estava acostumada a comer. No retorno à nutricionista saí chorando do consultório, eu tinha emagrecido apenas 1 kg em um mês, ela me disse que algumas pessoas demoravam mais pra responder e diminuiu o limite diário de calorias que eu podia ingerir: no máximo 1200Kcal por dia.

Aquilo era impossível pra mim, eu já havia passado aquele mês mal humorada, irritada, chorando pelos cantos, brigava com qualquer pessoa que comesse qualquer coisa perto de mim, era muito injusto eu ver as pessoas comendo o que queriam, e eu, mesmo com tanto sacrifício não conseguir perder mais que um quilo.
Fui parar no médico com crise de ansiedade, ela me receitou antidepressivo e mandou tomar Sibutramina junto, isso reduziria minha depressão e compulsão. Então finalmente consegui fazer a tal dieta das 1200kcal!
Na época fiquei super neurótica, ia pra academia 2 vezes por dia, ficava lá por 3 horas treinando sem parar, ia pra casa somente pra dormir.
Emagreci os 16 k que eu precisava! Agora já me exercitava com prazer, senti que dessa vez não voltaria a batalhar com o peso e a balança!
A médica suspendeu os remédio, afinal agora eu já estava bem. Em meses ganhei uns quilos, então, antes que fosse tarde, voltei a tomar Sibutramina, dessa vez comprei de forma irregular, pois os médicos não receitavam mais. E assim eu mantinha meu peso!
Aos 28 anos engravidei, não podia mais tomar o remédio. No período da gravidez comi absolutamente tudo o que não comia há muito tempo, não consegui vencer a compulsão, eu estava acostumada a ter ajuda dos remédios pra me controlar diante da comida. Engordei 20 quilos na gravidez.
Três meses depois que minha filha nasceu não consegui mais amamentar, assim que isso aconteceu comprei uma cartela de Sibutramina novamente, perdi uns 2 quilos no mês, mas meu corpo já não respondia da mesma forma.

Me sentia um fracasso por, mesmo sabendo o que precisava ser feito, eu não conseguia. Sempre fui disciplinada, sempre conquistei tudo o que desejei, mas quando se tratava da comida, ela era mais forte que eu.
Muitas vezes prometia a mim que começaria a me reeducar, que diminuiria isso e aquilo, que diminuiria a quantidade, etc. etc. etc. Eu sabia o que precisava fazer, mas não conseguia fazer absolutamente nada pra sair daquela situação.

Um dia voltando do trabalho pra casa, dentro do ônibus, fiz uma oração: Deus, eu não consigo, só um milagre, já tentei de tudo. Me ajuda.
Voltei a persistir, no fundo eu sabia que existia um jeito, e como eu tinha pedido pra Deus, com certeza mais cedo ou mais tarde encontraria esse jeito!

Foi quando conheci o coaching, minha vida começou a mudar nas primeiras sessões. 

Fiz as pazes com meu lado espiritual, vislumbrei uma carreira profissional diferente, meu casamento, que estava por um fio, de repente começou a melhorar.
No mesmo ano fiz uma formação em Life Coching, não comecei a trabalhar imediatamente com isso até que descobri um método I-N-C-R-Í-V-E-L.

O Coaching de Emagrecimento Consciente, do Instituto Health Coaching.

Nele aprendi na prática como mudar hábitos alimentares, aprendi as técnicas para tomar o controle das minhas escolhas, aprendi a conversar com os pensamentos sabotadores que me prejudicavam.
Aprendi a me auto motivar, me auto corrigir. Deixei de ser uma vítima, uma "injustiçada", passei a me alimentar com cuidado, consciência e alegria.

É FANTÁSTICO porque hoje faço minha dieta sem dificuldade nenhuma, tirei da minha alimentação tudo o que me fazia mal. Hoje sou FELIZ porque sou diferente, não como e não faço questão de comer fast food, abandonei o açúcar e estou muito satisfeita sem ele!

Descobri que nunca mais vou ter que tomar remédio nenhum para emagrecer, que as mudanças que fiz são para a vida toda. Minha mentalidade mudou, agora SOU magra, não apenas ESTOU magra.

 Nunca mais vou me sentir fracassada porque agora eu sou quem quero ser!









quinta-feira, 25 de maio de 2017

Formação de Hábitos No Processo de Emagrecimento

Vamos falar de hábitos que te prejudicam?

Você já se perguntou por que normalmente se promete a seguir uma dieta, mas quando se depara com algo que gosta de comer, simplesmente esquece a promessa e come tudo o que tem vontade?

Já te disseram que você não emagrece porque não tem força de vontade ou disciplina para fazer o que tem que ser feito?

Você já se olhou no espelho se sentindo impotente, desanimada, achando que você nunca conseguirá ter o corpo que deseja? Ou que nunca terá o comportamento que deseja em relação à comida?

Tenho três coisas pra te contar!

1. Não é falta de força de vontade.
2. Você pode trabalhar seu cérebro para mudar seus hábitos, e quando isso acontecer você terá o controle das suas decisões e escolhas, você poderá construir a vida com que sempre sonhou!
3. A ciência que estuda o fenômeno da formação de hábitos é a Neurociência.

A Neurociência explica, que, através da Neuroplasticidade, o cérebro cria e modifica suas conexões neurais, o que possibilita a nós criarmos novos hábitos.

O processo acontece pelo funcionamento de "engrenagens", a mecânica segue a sequência:

Pensamentos - Sentimentos/emoções - Comportamentos/ações - Hábito 


Acredito que você já venha tentando mudar alguns hábitos, entretanto, sem conhecer esse caminho é muito difícil conseguir mudanças consistentes, pois normalmente tentamos mudar os hábitos de fora pra dentro, começando pelo COMPORTAMENTO, ou seja, iniciamos uma dieta, corremos pra academia, fazemos um esforço enorme para agir diferente, mas não conseguimos manter esse comportamento por muito tempo, afinal, começamos pelo meio do caminho!

Para mudar hábitos em definitivo, devemos identificar os PENSAMENTOS que normalmente temos, que desencadeiam SENTIMENTOS/EMOÇÕES específicas, que nos levam a fazer o que fazemos, ou seja, comer demais, ou comer o que sabemos que não devemos!

É assim que o Coaching de Emagrecimento Consciente trabalha, de dentro pra fora, não o contrário. 

No processo você aprende a identificar seus pensamentos sabotadores, definir de forma clara o que é importante pra você. 
Através de técnicas de PNL trabalha-se também a motivação e as emoções positivas que influenciarão seu comportamento, a partir da repetição desses novos comportamentos é que você consolidará novos hábitos.

E assim você conseguirá fazer o que tem de ser feito com facilidade e prazer!

Um abraço!

Como me livrei do açúcar!

Há muito tempo eu sabia dos males do açúcar, tanto para a dieta quanto para a saúde, mas como eu mesma me intitulava, era uma "formiga", comia bolo todos os dias, me sentia hipnotizada por açúcar, na verdade!
Sentia vontade de comer doce o tempo todo, não somente em momentos específicos.
Então comecei a substituir açúcar comum por adoçante artificial, aquele mesmo que provoca câncer!
Tomava café o dia todo, sempre com muito adoçante.
Nas minhas "andanças" atrás de dietas efetivas acabei descobrindo o mal que estava me causando aquele adoçante todo, e me vi num beco sem saída, se identifica?!!!
Decidi aderir ao Stevia, o único adoçante que não me mataria aos poucos. "Mas o Stevia é insuportável de ruim", foi o que pensei quando provei.

Então tive que tomar uma atitude difícil, abandonar de vez o "doce", mas como???

Aprendi três coisas importantes:


1. Açúcar vicia, quanto mais você come mais quer comer, isso acontece dentro do cérebro, em movimentações químicas;


2. Nosso paladar é acostumado desde a infância ao sabor doce, mas nunca ao amargo, por isso costumamos não gostar dele, porém o amargo faz parte da natureza, tanto que na língua temos uma área específica que saboreia o amargo!

3. Podemos treinar nosso paladar para apreciar o amargo, ao fazer isso ficamos mais sensíveis ao sabor doce natural dos alimentos.

Com essas descobertas parti para ação! 

Comecei com o cafezinho. Primeiro diminui a quantidade de adoçante, fui tirando aos poucos. Um tempo depois passei a tomar o café completamente amargo, no início não era nada agradável! 
Também troquei o chocolate ao leite pelo meio amargo, isso foi mais fácil!

E de repente o incrível aconteceu! 

Nunca mais tive vontade de tomar qualquer líquido com açúcar.
Também não tive mais compulsão por doces.
Passei a apreciar, ter mais sensibilidade ao sabor doce natural dos alimentos.
Deixei de depender de adoçantes e pude dizer adeus de vez ao açúcar!

Ganhei saúde e liberdade!

Atribuo o sucesso do meu desafio à mudança de hábito, que não acontece de uma hora pra outra, mas com o método certo é mais fácil administrar essas transições na vida da gente. 
Acompanhe meus outros artigos, neles falo mais sobre como é possível mudar hábitos sem sofrer!

Um abraço!


quarta-feira, 24 de maio de 2017

O COACHING


O Coaching tornou-se popular nos esportes, por volta dos anos 50. 
Timothy W. Gallwey, em seu livro O Jogo Interior Do Tênis, considera que o oponente real do esportista não é outro competidor, nem suas circunstâncias ou ambiente externo, mas sim suas próprias limitações e fraquezas. 

Este jogo interno visa superar hábitos mentais que podem inibir seu bom desempenho. 

O Coaching é um processo onde um profissional que domina o método, estabelecerá com seu cliente uma relação de parceria, apoiando, auxiliando e aplicando ferramentas ao cliente. 

A razão de sua eficácia é que profissional e cliente trabalham juntos, com metas específicas, sempre com foco no positivo e no presente, o que capacitará o cliente para alcançar objetivos, desenvolver habilidades, aprimorar competências e atingir resultados extraordinários.

Atualmente o coaching tem ajudado milhares de pessoas a melhorar suas vidas nos aspectos profissionais, financeiros, nos relacionamentos e na conquista da qualidade de vida com que sonham.